Segundo matéria divulgada no dia 23 de setembro, a China cortará os custos de importação e exportação para empresas estrangeiras. O comunicado foi feito pelo primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, em comentários publicados pelo governo central neste domingo, num momento em que a segunda maior economia do mundo busca promover uma imagem de abertura a negócios.
A medida ocorre enquanto a China está envolvida em uma disputa comercial com os Estados Unidos, seu maior parceiro comercial. Pequim fez várias promessas de abrir setores que variam desde o automotivo a finanças para mais investimentos estrangeiros.
A China buscará neste ano reduzir em um terço a quantidade de documentos necessários para importações e exportações, bem como cortar tarifas alfandegárias e diminuir o tempo necessário para liberação alfandegária, informou o governo em nota.
“Nós devemos nos esforçar para melhorar o ambiente de negócios e reduzir os custos para empresas estrangeiras, e avançar o processo de abertura, mantendo crescimento estável de importações e exportações”, disse Li.
Falando no Fórum Econômico Mundial na cidade chinesa de Tianjin no início desta semana, o primeiro-ministro chinês afirmou que o país continuará reduzindo as tarifas de importação sobre alguns bens e protegendo de forma resoluta a propriedade intelectual, medidas destinadas a acalmar preocupações de parceiros comerciais.
O comunicado deste domingo sinalizou ainda que a China adicionará canais acelerados para liberação de certas importações, incluindo alguns produtos agrícolas, e até o fim do ano publicará uma lista de itens que precisarão pagar tarifas portuárias oficiais.
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