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Importação de tecidos em 2025: o que sua empresa precisa saber?

  • Foto do escritor: BPM Comunicação
    BPM Comunicação
  • há 7 minutos
  • 3 min de leitura

Do jeans que você veste ao lençol que embala suas noites de sono, tudo começa com fios e tecidos. A indústria têxtil está presente no cotidiano de forma tão natural que, muitas vezes, nem nos damos conta da sua grandiosidade. 


Por trás de cada peça, há uma cadeia produtiva têxtil global em movimento — e, no Brasil, a importação de fios e tecidos, entre outros insumos, é peça-chave para atender a um mercado dinâmico, criativo e em constante transformação. 


Neste blog, vamos explicar como funciona a importação de produtos têxteis no Brasil, os desafios enfrentados, as tendências para 2025 e como empresas podem aproveitar oportunidades nesse setor.



O papel estratégico da importação no setor têxtil brasileiro


Apesar da força produtiva do Brasil, a indústria têxtil nacional depende de insumos importados para manter seu ritmo de produção e inovação. Fibras, fios, tecidos sintéticos e naturais vêm de diversos países — com destaque para China, Índia, Paquistão e Indonésia — atendendo à necessidade de produtos específicos que nem sempre são encontrados no mercado local, ou que possuem preço mais competitivo no exterior.


A importação de tecidos tem se mantido aquecida, mesmo diante de desafios tributários e logísticos. Empresas buscam fornecedores estrangeiros para atender nichos com demandas por materiais tecnológicos, tecidos funcionais, estampas exclusivas e texturas diferenciadas.



Como funciona o processo de importação de fios e tecidos?


A importação têxtil envolve uma série de etapas que exigem planejamento e conhecimento técnico. Tudo começa com a classificação fiscal correta dos produtos, essencial para determinar os impostos aplicáveis e exigências documentais. 


Produtos como fios de poliéster, algodão ou mistos têm códigos NCM específicos, o que influencia diretamente nos tributos e regulações.


Além disso, é necessário considerar:


  • Licenciamento de importação: em muitos casos, é preciso obter uma Licença de Importação (LI) prévia, especialmente se o produto tiver tratamento administrativo;


  • Registro no RADAR SISCOMEX: toda empresa importadora precisa estar habilitada para operar no comércio exterior;


  • Análise de custos e tributos: a carga tributária pode incluir II, IPI, ICMS, PIS, COFINS e AFRMM, além de despesas aduaneiras e logísticas;


  • Despacho aduaneiro: o processo exige atenção a documentos como fatura comercial, conhecimento de embarque, packing list e certificados específicos (como origem ou qualidade).



Impacto dos tributos e da legislação brasileira na importação de fios e tecidos


Um dos principais desafios da importação têxtil é a alta carga tributária. A taxação sobre tecidos sintéticos, por exemplo, sofreu alterações recentes, especialmente sobre o fio de poliéster. Em alguns casos, a alíquota do imposto de importação pode chegar a 35%, impactando diretamente o custo final do produto.


Além dos impostos, é necessário considerar barreiras regulatórias, como a exigência de rotulagem têxtil em português e a conformidade com normas do INMETRO, dependendo da aplicação do tecido.


Por isso, contar com um parceiro logístico como a Royal Cargo, que é especialista e entende as particularidades do setor têxtil, é essencial para garantir que a operação seja rentável e esteja em conformidade com a legislação.



Quais são as tendências e oportunidades em 2025 para a importação têxtil?


A busca por tecidos sustentáveis e fibras recicladas é uma tendência crescente. O mercado internacional tem ofertado opções como algodão orgânico, tecidos biodegradáveis, viscose certificada e poliéster reciclado, criando oportunidades para empresas brasileiras que desejam inovar e alinhar sua produção com práticas ESG.


Outro ponto forte é o avanço da digitalização e da automação, que impactam diretamente a cadeia de suprimentos e favorecem operações mais eficientes, com rastreamento, menor tempo de desembaraço e melhor controle de custos.


Além disso, a crescente demanda por tecidos técnicos — com funcionalidades como proteção UV, resistência à água ou propriedades antibacterianas — abre espaço para novas parcerias internacionais e produtos de maior valor agregado.


É importante lembrar sempre que a importação de fios e tecidos exige planejamento estratégico, conhecimento técnico e parceiros confiáveis. A Royal Cargo oferece soluções completas para importadores do setor têxtil, com assessoria especializada, agilidade no desembaraço aduaneiro e um time preparado para lidar com todos os desafios do comércio exterior.


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