top of page

5 dicas para driblar o tarifaço norte-americano na exportação de calçados

  • Foto do escritor: BPM Comunicação
    BPM Comunicação
  • 3 de dez.
  • 3 min de leitura

Os calçados brasileiros são sucesso internacional. Por países em todo o globo, nossos calçados embelezam e trazem conforto para os pés de muita gente - especialmente dos americanos.

Com polos produtivos tradicionais como Rio Grande do Sul, Ceará e Bahia, o Brasil tem um setor de exportação de calçados responsável por milhares de empregos e movimenta cifras expressivas.


Atualmente, o setor vem passando por uma fase de desa­fios importantes, especialmente com a recente adoção do tarifaço pelos Estados Unidos, principal destino dos calçados brasileiros. 

Neste blog, vamos analisar o cenário atual das exportações, os impactos das novas tarifas e as estratégias que podem mitigar essas barreiras.



Exportações de calçados brasileiros em números: desempenho e principais destinos


O Brasil exportou cerca de 76,7 milhões de pares de calçados entre janeiro e setembro de 2025. Apesar da queda nas exportações para os EUA, uma consequência direta do tarifaço, o país registrou crescimento de 7,1% no volume total exportado, impulsionado principalmente por compras na América Latina, com destaque para Argentina, Colômbia e Paraguai.


Os Estados Unidos, que historicamente lideravam como destino dos calçados brasileiro, desde agosto de 2025 impuseram uma sobretaxa adicional (de 40% sobre a tarifa-base já existente de 10%) para muitos produtos brasileiros, elevando a carga total para 50%. 


Isso causou uma retração de mais de 25% nas exportações de calçados para o mercado norte-americano.



O tarifaço: como ele afeta o setor calçadista brasileiro?


O tarifaço, como muitos sabem, é uma medida protecionista implementada pelos Estados Unidos para proteger sua indústria nacional, penalizando produtos estrangeiros com tarifas adicionais. 


Para o Brasil, isso significa aumento nos custos dos calçados exportados, perda de competitividade e maior dificuldade de acesso ao maior mercado consumidor do mundo.


Os impactos vão além do preço: cadeias produtivas são afetadas, contratos são renegociados, e empresas de pequeno e médio porte sentem com mais intensidade os efeitos dessas barreiras.



Cadeia produtiva de calçados e logística sob pressão


Com margens comprimidas pelas tarifas, os exportadores precisam rever toda a cadeia produtiva. Custos logísticos, tributos internos e tempos de entrega passam a ser fatores críticos na formação do preço final. 


O aumento dos custos aduaneiros também impõe a necessidade de um planejamento tributário mais preciso e estratégico.



5 estratégias para mitigar os impactos do tarifaço sobre os calçados exportados


  1. Diversificação de mercados


Ampliar o foco para países da América Latina, Europa, África e Ásia pode reduzir a dependência do mercado norte-americano.


  1. Acordos bilaterais e comerciais


Buscar negociações comerciais via entidades e associações pode ajudar a abrir novos caminhos e reduzir barreiras tarifárias.


  1. Eficiência logística


Otimizar o transporte internacional, reduzir tempos de trânsito e custos logísticos diretos torna-se essencial.


  1. Planejamento tributário 


Uma análise minuciosa da carga tributária permite identificar alternativas legais para reduzir o peso dos impostos nas exportações.


  1. Parceria estratégica para exportação


Diante de um cenário mais competitivo e com barreiras adicionais, contar com uma logística internacional eficiente faz toda a diferença. 


A Royal Cargo do Brasil atua como parceira estratégica de exportadores, oferecendo soluções completas em transporte internacional, desembaraço aduaneiro e consultoria especializada para o comércio exterior.


Para empresas que atuam no setor calçadista e buscam expandir suas exportações com segurança, conformidade e competitividade, a Royal Cargo é uma parceria segura que está pronta para ajudar.


Acesse nosso site, siga nosso LinkedIn e acompanhe nosso Instagram para mais conteúdos sobre comércio exterior e logística.

 
 
 

Comentários


bottom of page