Da Indústria ao Brasil: entenda o crescimento da importação de polímeros
- BPM Comunicação
- há 13 minutos
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Os polímeros estão presentes em praticamente tudo ao nosso redor: de embalagens a peças automotivas, de produtos hospitalares a componentes eletrônicos.
E, no Brasil, apesar de possuirmos produção interna, é a importação desses materiais que movimenta de fato o mercado. Em um cenário global marcado por flutuações cambiais, aumento da produção asiática e transformações regulatórias, o setor industrial brasileiro depende cada vez mais de cadeias de suprimentos bem estruturadas para garantir o abastecimento de diferentes tipos de polímeros.
Neste blog, exploramos o panorama atual da importação de polímeros, seus desafios logísticos e regulatórios, e o papel fundamental da gestão eficiente para manter a competitividade da indústria nacional.
O papel dos polímeros na indústria brasileira
Polímeros são macromoléculas sintéticas ou naturais, amplamente utilizadas como matéria-prima em setores como:
Embalagem (plásticos flexíveis e rígidos);
Construção civil (PVC, PEAD, EPS);
Setor automotivo (resinas para acabamentos, isolamento e peças);
Eletrônicos e tecnologia;
Indústria têxtil e de bens de consumo.
Mesmo com a produção local de polietileno (PE), polipropileno (PP), PVC e PET, a demanda interna supera a oferta nacional, levando o Brasil a importar quase 4 milhões de toneladas de resinas commodities em 2024, segundo dados do setor.
Panorama da importação de polímeros em 2025
O Brasil é um dos maiores importadores de resinas plásticas da América Latina. A maior parte dos insumos vem da Ásia (principalmente China e Coreia do Sul), além de Estados Unidos, México e países europeus.
As categorias mais importadas são:
Polietileno (PE): embalagens, filmes e tampas;
Polipropileno (PP): autopeças, utensílios e têxteis;
Policloreto de vinila (PVC): tubos, conexões, janelas;
Polietileno tereftalato (PET): garrafas, frascos e fibras.
O crescimento da produção asiática de polímeros tem ampliado a oferta global, o que pressiona os preços e torna a importação uma opção economicamente viável, especialmente para setores que operam com margens apertadas.
Quais os principais desafios na importação de polímeros?
Apesar do aumento do volume importado, o setor enfrenta obstáculos importantes:
Gargalos logísticos: sobrecarga portuária, falta de contêineres e atrasos em rotas marítimas;
Flutuação cambial: o dólar alto impacta diretamente o custo da operação;
Tarifas e antidumping: algumas resinas estão sujeitas a sobretaxas para proteger a indústria nacional;
Exigências regulatórias: controle de qualidade, classificação fiscal (NCM), REIDI, certificações e conformidades;
Sustentabilidade: pressão por materiais recicláveis e rastreáveis afeta as escolhas de fornecedores e produtos.
Quais as melhores oportunidades para importadores brasileiros de polímeros?
Mesmo diante dos desafios, há várias janelas de oportunidade para empresas que atuam com estratégia:
Ampla oferta internacional com preços competitivos;
Demanda interna aquecida para setores como construção e alimentos;
Avanço dos polímeros sustentáveis e biodegradáveis — um nicho em expansão;
Possibilidade de negociação de contratos logísticos mais eficientes e previsíveis.
Além disso, países da América do Sul e África representam mercados intermediários interessantes para operações trianguladas.
A importância da logística na importação de polímeros
Quando se trata de resinas e derivados plásticos, a eficiência logística é um fator crítico. Isso inclui:
Escolha do modal adequado (marítimo em geral, com algumas exceções aéreas para cargas urgentes);
Armazenagem com controle de temperatura e umidade, especialmente para polímeros técnicos ou sensíveis;
Desembaraço aduaneiro ágil e com classificação fiscal correta — evitando multas ou atrasos;
Gestão integrada da cadeia: do fornecedor ao estoque nacional.
E para a segurança de todo o processo de importação, a Royal Cargo do Brasil oferece soluções completas e integradas para quem quer trazer polímeros e derivados do exterior. Sempre garantindo eficiência, segurança e conformidade em todas as etapas da operação, com serviços que incluem:
Freight forwarding e transporte internacional;
Desembaraço aduaneiro especializado em polímeros;
Armazenagem, cross-docking e distribuição;
Consultoria em classificação fiscal, licenças e compliance.
Contar com uma logística estratégica e personalizada é o que permite às indústrias manterem a regularidade de fornecimento, previsibilidade de custos e competitividade frente à concorrência internacional.
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