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Da Indústria ao Brasil: entenda o crescimento da importação de polímeros

  • Foto do escritor: BPM Comunicação
    BPM Comunicação
  • há 13 minutos
  • 3 min de leitura

Os polímeros estão presentes em praticamente tudo ao nosso redor: de embalagens a peças automotivas, de produtos hospitalares a componentes eletrônicos. 


E, no Brasil, apesar de possuirmos produção interna, é a importação desses materiais que movimenta de fato o mercado. Em um cenário global marcado por flutuações cambiais, aumento da produção asiática e transformações regulatórias, o setor industrial brasileiro depende cada vez mais de cadeias de suprimentos bem estruturadas para garantir o abastecimento de diferentes tipos de polímeros


Neste blog, exploramos o panorama atual da importação de polímeros, seus desafios logísticos e regulatórios, e o papel fundamental da gestão eficiente para manter a competitividade da indústria nacional.



O papel dos polímeros na indústria brasileira


Polímeros são macromoléculas sintéticas ou naturais, amplamente utilizadas como matéria-prima em setores como:


  • Embalagem (plásticos flexíveis e rígidos);


  • Construção civil (PVC, PEAD, EPS);


  • Setor automotivo (resinas para acabamentos, isolamento e peças);


  • Eletrônicos e tecnologia;


  • Indústria têxtil e de bens de consumo.


Mesmo com a produção local de polietileno (PE), polipropileno (PP), PVC e PET, a demanda interna supera a oferta nacional, levando o Brasil a importar quase 4 milhões de toneladas de resinas commodities em 2024, segundo dados do setor.



Panorama da importação de polímeros em 2025


O Brasil é um dos maiores importadores de resinas plásticas da América Latina. A maior parte dos insumos vem da Ásia (principalmente China e Coreia do Sul), além de Estados Unidos, México e países europeus.


As categorias mais importadas são:


  • Polietileno (PE): embalagens, filmes e tampas;


  • Polipropileno (PP): autopeças, utensílios e têxteis;


  • Policloreto de vinila (PVC): tubos, conexões, janelas;


  • Polietileno tereftalato (PET): garrafas, frascos e fibras.


O crescimento da produção asiática de polímeros tem ampliado a oferta global, o que pressiona os preços e torna a importação uma opção economicamente viável, especialmente para setores que operam com margens apertadas.



Quais os principais desafios na importação de polímeros?


Apesar do aumento do volume importado, o setor enfrenta obstáculos importantes:


  • Gargalos logísticos: sobrecarga portuária, falta de contêineres e atrasos em rotas marítimas;


  • Flutuação cambial: o dólar alto impacta diretamente o custo da operação;


  • Tarifas e antidumping: algumas resinas estão sujeitas a sobretaxas para proteger a indústria nacional;


  • Exigências regulatórias: controle de qualidade, classificação fiscal (NCM), REIDI, certificações e conformidades;


  • Sustentabilidade: pressão por materiais recicláveis e rastreáveis afeta as escolhas de fornecedores e produtos.



Quais as melhores oportunidades para importadores brasileiros de polímeros?


Mesmo diante dos desafios, há várias janelas de oportunidade para empresas que atuam com estratégia:


  • Ampla oferta internacional com preços competitivos;


  • Demanda interna aquecida para setores como construção e alimentos;


  • Avanço dos polímeros sustentáveis e biodegradáveis — um nicho em expansão;


  • Possibilidade de negociação de contratos logísticos mais eficientes e previsíveis.


Além disso, países da América do Sul e África representam mercados intermediários interessantes para operações trianguladas.



A importância da logística na importação de polímeros


Quando se trata de resinas e derivados plásticos, a eficiência logística é um fator crítico. Isso inclui:


  • Escolha do modal adequado (marítimo em geral, com algumas exceções aéreas para cargas urgentes);


  • Armazenagem com controle de temperatura e umidade, especialmente para polímeros técnicos ou sensíveis;


  • Desembaraço aduaneiro ágil e com classificação fiscal correta — evitando multas ou atrasos;


  • Gestão integrada da cadeia: do fornecedor ao estoque nacional.


E para a segurança de todo o processo de importação, a Royal Cargo do Brasil oferece soluções completas e integradas para quem quer trazer polímeros e derivados do exterior. Sempre garantindo eficiência, segurança e conformidade em todas as etapas da operação, com serviços que incluem:


  • Freight forwarding e transporte internacional;


  • Desembaraço aduaneiro especializado em polímeros;


  • Armazenagem, cross-docking e distribuição;


  • Consultoria em classificação fiscal, licenças e compliance.


Contar com uma logística estratégica e personalizada é o que permite às indústrias manterem a regularidade de fornecimento, previsibilidade de custos e competitividade frente à concorrência internacional.


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